Mãe e padrasto são condenados juntos a quase 100 anos de prisão por torturar e matar bebê de 1 ano

  • 23/07/2025
(Foto: Reprodução)
Mãe e padrasto são condenados por torturar e matar bebê de 1 ano, diz defesa A mãe e o padrasto de um bebê de 1 ano foram condenados nesta quarta-feira (23) por torturar e matar o menino em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. Segundo o Tribunal de Justiça, as penas, somadas, chegam a quase 100 anos. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Gustavo Emanuel, de 1 ano e 3 meses, morreu em abril do ano passado, após série de espancamentos, conforme a denúncia do Ministério Público. O júri, que começou na terça-feira (22), durou 17 horas, no Plenário do Tribunal do Júri de Quirinópolis, sob a presidência da juíza Bruna de Oliveira Farias. Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, mãe e padrasto cumprirão as penas em regime fechado. Veja a condenação de cada um: Alysson Sapucaia - condenado a 51 anos e 15 dias de reclusão Ana Laura Costa - condenada a 46 anos e oito meses pelo crime de homicídio e 2 anos, dois meses e sete dias de detenção por tortura. Em nota, a defesa de Alysson afirmou que já está adotando as providências necessárias para a interposição do competente recurso, por entender que a condenação imposta diverge do conjunto probatório constante nos autos (confira a nota completa ao final da reportagem). O g1 tentou contato com a defesa da mãe, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O Ministério Público de Goiás informou que o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Quirinópolis reconheceu integralmente as acusações da promotoria por homicídio triplamente qualificado e tortura contra ambos os réus, que já estavam presos desde abril do ano passado. LEIA TAMBÉM: Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar bebê de 1 ano Mãe e padrasto são indiciados por tortura contra bebê que morreu após ser levado a hospital sem unhas, com queimaduras e ferimentos Morre bebê que foi levado para hospital com queimaduras de cigarro, mordidas e sem unhas dos pés; mãe e padrasto estão presos Mãe e padrasto são condenados por torturar e matar bebê de 1 ano em Quirinópolis, Goiás, diz defesa Reprodução/TV Anhanguera Entenda o caso A mãe e o padrasto de Gustavo Emanuel, de 1 ano e 3 meses, foram presos suspeitos de torturá-lo em Quirinópolis, em abril de 2024. Segundo a Polícia Civil, a prisão ocorreu após o casal levar a criança a um hospital, alegando que ele se machucou ao cair enquanto brincava. A história, no entanto, não convenceu a equipe médica, que identificou várias marcas no corpo da criança semelhantes a queimaduras de cigarro e mordidas. O bebê também estava com hematomas na cabeça, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés. Diante disso, os funcionários chamaram a polícia. O bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhado em uma UTI móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. A morte dele foi confirmada no dia 11 de abril. A Polícia Civil indiciou o casal, ainda em abril de 2024, por tortura qualificada contra o bebê, que morreu após ser levado ao hospital. De acordo com a denúncia do MP-GO, Gustavo foi torturado por cerca de 30 dias, apresentando mais de 10 mordidas, unhas arrancadas e queimaduras de cigarro. Conforme o documento, no dia 8 de abril de 2024, o padrasto agrediu o menino com golpes na cabeça, deixando-o inconsciente. Apesar de ter sido socorrida, a criança não resistiu aos ferimentos causados pelos espancamentos e um possível chute na cabeça. A promotoria informou que há diálogos entre o casal que comprovavam a intenção de encobrir as torturas. NOTA DA DEFESA DO PADRASTO A defesa do padrasto se manifesta a respeito da sessão do Tribunal do Júri realizada ontem, que se estendeu por cerca de 16 horas, tratando-se de um caso de elevada complexidade e profunda carga emocional. Reconhece-se que crimes envolvendo vítimas em tenra idade, especialmente quando se trata de uma criança, provocam forte comoção social. Em situações assim, é natural que o aspecto emocional acabe influenciando não apenas a sociedade, mas também o julgamento feito em plenário, o que pode comprometer a análise estritamente técnica das provas e das circunstâncias dos autos. A defesa entende que essa comoção generalizada impactou diretamente no resultado do julgamento. Ainda assim, respeita a decisão proferida pelo Conselho de Sentença, embora discorde do desfecho alcançado. Diante disso, informa que já está adotando as providências necessárias para a interposição do competente recurso, por entender que a condenação imposta diverge do conjunto probatório constante nos autos. Por fim, a defesa reafirma seu compromisso com o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, pilares fundamentais de um julgamento justo. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/07/23/mae-e-padrasto-sao-condenados-por-torturar-e-matar-bebe-de-1-ano.ghtml


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